quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PLANO DE AULA GEOGRAFIA

Plano de Aula

IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE:
Eloina Ribas dos Santos
Roberson Ramos
Rosemeri Pasesny Damasceno

DISCIPLINA: História

TEMA: Conhecendo os meios de transporte na cidade e no campo

SÉRIE: 2° Ano do Ensino Fundamental

CONTEÚDO:

OBJETIVO:
  • Conhecer a historia dos meios de transporte;
  • Mostrar a importância dos meios de transporte no meio rural e na cidade

METODOLOGIA DE AÇÃO:
  • Conversa dirigida:
Sabem quais os meios de transporte que existem no campo e na cidade?
(construindo com os alunos um cartaz dos nomes dos meios de transporte)
Vocês utilizam algum meio de transporte?
(pode-se construir um gráfico com os alunos)
  • Por meio de figuras dos meios de transporte mostraremos a importância social e econômica para as cidades e para o campo;
  • (lição para casa) pediremos para os pais que pesquisem sobre a história de alguns meios de transporte do campo e da cidade, para depois fazermos uma exposição do trabalho;
  • relato por meio de desenho do que as crianças compreenderam dos meios de transporte;

DESCRIÇAO TEÓRICA: O plano de aula adota a concepção histórico critico, pois
AVALIAÇÃO: POR MEIO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS OBSERVAR DE QUE FORMA OS ALUNOS PERCEBERAM AS RELAÇOES ESTABELECIDAS ENTRE O HOMEM E A DISTRIBUIÇAO GEOGRAFICA DOS RIOS DE SEU MUNICIPIO;

RECURSOS: MAPA, INTERNET, LIVROS;

REFERENCIAS:
RIOS E SERRAS DE CAMPINA GRANDE DO SUL

GOOGLE – IMAGENS OU MAPA

LUCKSI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez, 1999.

SCHMIDT, M. A; GARCIA, T. F. B; Recriando Histórias de Campina Grande do Sul. 1° edição, Campina Grande do sul; 2003.

CONDUTAS TIPICAS - TRANSTORNOS

1          INTRODUÇAO



A escola é percebida como aquele espaço de interação e de sociabilizarão do saber, sendo assim os alunos tem a possibilidade de interagir e construir o conhecimento. Nessa perspectiva pensa-se na questão inclusiva de que todo o individuo deve ter acesso garantido à educação, pensando assim em uma escola em que todos têm acesso e permanência, independente de raça, cor, sexo ou necessidade especial. É importante Compreender então a escola em todos seus aspectos, pensando desde então na formação dos profissionais, pensando no  pedagógico,  nas estrutura, nas adaptações e  nas estratégias para que possa então fornecer e garantir uma educação e inclusiva, de qualidade e para todos. É suma importância conhecer que tipo de aluno possivelmente ira ter em sala e também traçar estratégias e adaptações para que esse aluno com necessidade especial se torne incluso no processo de aprendizagem, garantindo a eles o acesso e permanência na escola. Por isso neste trabalho procuramos apresentar alguns transtornos de condutas típicas tais como: Autismo, Síndrome de Asperger e psicose. O autismo (um distúrbio do desenvolvimento emocional), a síndrome de Asperger (quadro psiquiátrico a categoria dos transtornos abrangentes do desenvolvimento emocional), a psicose  (uma doença mental caracterizado pela distorção do senso da realidade). Nessa pesquisa será apresentado algumas adaptações, estratégias pedagógicas e recursos para esses três transtornos de aprendizagem.















2          QUEM É O ALUNO COM CONDUTAS TÍPICAS


Os educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, aqui tratados, são aqueles que durante o processo educacional demonstram “dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específicas; aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências”; (Resolução n.2 de 11 de setembro de 2001, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica, art.5º. Ia, Ib).
Dentro desse grupo encontram-se os alunos com dificuldades de adaptação escolar por manifestações de condutas típicas. São as dificuldades causadas por comportamentos que tendem a prejudicar as relações do aluno com seu professor e/ou com seus colegas com os materiais de uso pessoal e coletivo e ainda o processo ensino aprendizagem.
Tais comportamentos se manifestam num contínuo, desde a simples inquietação natural em crianças, até comportamentos muito bizarros característicos de quadros graves. A idéia do fantasma aplica-se também à variação da complexidade da manifestação comportamental em si mesma.
 Por exemplo, um comportamento inquieto pode variar sua intensidade dependendo de suas causas, das condições emocionais da criança e de como as pessoas reagem a ela. Em outras palavras, esse espectro não só diz respeito à variação entre os “quadros”, bem como à variação intrínseca a cada “quadro”.
Muitas vezes, os professores aceitam a presença de tais alunos apesar do conflito que geram sem estarem necessariamente preocupados com a sua aprendizagem. Alguns professores particularmente interessados no comportamento da criança chegam a conseguir condutas socialmente mais aceitas. A grande maioria porém, prefere afastar-se desse aluno, até porque não dispõe de um sistema de informações e de orientações, de como lidar com as situações criadas por tais alunos. Quando a escola não pode oferecer nenhum tipo de apoio, as crianças costumam ser encaminhadas para outro estabelecimento. Mas anterior a essa orientação, deve se proceder às observações cuidadosas que facilitem uma análise ampla da situação, evitando encaminhamentos desnecessários e inadequados. Sem desconhecer as várias classificações existentes, em especial o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais (DSM IV) organizado pela Associação Americana de Psiquiatria e a Classificação Internacional de Doenças (CID) da área de saúde este documento pretende apenas tratar aquelas manifestações mais comuns em sala de aula. Convém ressalvar que este documento não deve induzir o professor a observar comportamentos de seus alunos e imediatamente incluí-los nesta ou naquela categoria. Embora úteis, as categorizações não podem ser consideradas como “camisas de força que engessam” os indivíduos em limites rígidos nem sempre confirmados no dia a dia.

3          O QUE É AUTISMO


O Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que se manifesta durante toda a vida. É caracterizado por um quadro comportamental peculiar, que envolve sempre as áreas de interação social, da linguagem/comunicação e do comportamento, em graus variáveis de severidade.
O autismo é encontrado em todo o mundo e em famílias de todas as raças, etnias e classes sociais, sendo mais comum em meninos do que em meninas. Atualmente, embora o Autismo seja bem mais conhecido, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar e pelo fato de, na maioria das vezes, a criança autista ter uma aparência bastante normal. É comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anterior à manifestação dos sintomas.
            Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Alguns permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa na vida social. Elas se comportam como se as outras pessoas não existissem, olham através delas como se não estivesse lá e não reagem a alguém que fale com elas ou as chame pelo nome. Freqüentemente, suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. São indiferentes ou têm medo de seus colegas e, muitas vezes, usam o outro como objeto quando querem obter alguma coisa. Pessoas com esse distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interação social, e no uso da imaginação (a chamada tríade) e, conseqüentemente, apresenta problemas comportamentais. Muitas vezes, o simples fato de desejarem algo e não
conseguirem comunicar pode ocasionar atitudes de auto-agressão ou, mesmo, de agressão aos outros.

3.1        FATORES QUE CAUSAM AUTISMO

O que causa o autismo? Esta é uma pergunta que nem os médicos e os cientistas podem responder. A causa do autismo é desconhecida, por isso a importância em conhecer as causas gerais das deficiências, como, por exemplo, deficiência física, mental, visual e surdez.
Causas Pré-gestacionais: são os fatores genéticos e hereditários, onde a possibilidade de ocorrer a doença está nos genes dos pais.
Causas Pré-natais: são aquelas que ocorrem no útero materno. Pode-se citar:
- Idade da mãe: mães com menos de 20 e mais de 35 anos tendem a gerar um maior número de filhos com deficiência.
- Multiparidade: mulheres com 5 ou mais partos tendem a ter bebês de baixo peso e maior incidência de complicações na gravidez.
- Intervalo gestacional: intervalo de menos de 2 anos entre uma gravidez e outra pode provocar crianças de baixo peso ao nascer, e comprometimentos motores e intelectuais.
- Fator RH: atinge os fetos com RH+, quando as mães são RH-, podendo causar abortos ou deficiências.
- Pressão alta: prejudica o feto e é a maior causa de morte materna no Brasil
- Rubéola: pode ocasionar síndrome caracterizada por defeitos nervosos e mentais, oculares e auditivos, cardiovasculares. Deve-se identificar e vacinar a mulher susceptível de adquirir a rubéola antes da concepção, já que não existe tratamento para evitar o dano no bebê da grávida infectada.
- Sífilis: manifesta-se de forma precoce (até os 6 meses de idade) ou de forma tardia (após os 2 anos). Na sífilis precoce acontecem lesões neurológicas, oftalmológicas, ósseas e de pele. Já na sífilis tardia, ocorrem anomalias dentárias.
- Drogas: tanto os medicamentos como os tóxicos, sendo os mais consumidos os analgésicos, diuréticos, antibióticos e tranquilizantes.
Entre os tóxicos de maior uso destacam-se o fumo e o álcool. Além da maconha, cocaína, barbitúricos e anfetaminas, que elevam as complicações durante a gravidez, com possibilidade do nascimento de crianças com sérios problemas neurológicos. Os medicamentos e os tóxicos podem atingir o bebê através da placenta ou do leite materno.
Causas Peri-natais: atingem o bebê durante ou imediatamente após o parto.
Causas Pós-natais: ocorrem após o nascimento.

3.2        CARACTERISTICAS COMUNS


Resistência a métodos normais de ensino,
• Risos e gargalhadas inadequadas;
• Ausência de medo de perigos reais;
• Aparente insensibilidade à dor;
• Não se "aninha" ;
• Forma de brincar estranha e intermitente;
• Não mantém contato visual;
• Conduta distante e retraída;
• Indica suas necessidades através de gestos;
• Age como se fosse surdo;
• Crises de choro e extrema angústia por razões não discerníveis;
• Gira objetos;
• Dificuldades em se misturar com outras crianças;
• Resiste a mudanças de rotina;
• Habilidades motoras fina/grossa desniveladas;
• Hiperatividade física marcante e extrema passividade;
• Repetição de frases ou palavras;
• Apego inadequado a objetos


3.3        TRATAMENTO

Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente. Há fontes mais completas e mais detalhadas na Web: aqui nos restringimos a uma abordagem superficial.
Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo. Até bem pouco tempo usava-se o neuroléptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes. As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.

Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo.



3.4        ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÂO

As estratégias de intervenção incluem os diferentes tipos de terapia psicológica e de tratamentos médicos (tais como terapia fenomenológica, ludo terapia, psicoterapia de grupo, terapia comportamental, terapia familiar e conjugal e terapia medicamentosa), tanto para a criança, como para seus pais, bem como diferentes ações educacionais, implementadas na sala de aula, e nas demais instâncias da unidade escolar.
Vamos abordar mais especificamente as ações da área pedagógica, por serem as de implicação direta para o trabalho do professor na sala de aula. Algumas dicas podem ser úteis ao professor as quais se referem a adaptações organizativas que podem auxiliar em sala de aula.
1. É importante que o professor estabeleça claramente, com os alunos, os limites necessários para a convivência num coletivo complexo.
2. É fundamental que seja identificada a forma mais adequada de comunicação para cada aluno, de forma a permitir que ele trabalhe com compreensão, com prazer e com a maior autonomia possível.
3. É importante que o ensino seja individualizado, quando necessário, norteado por um Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e a elas responda pedagogicamente.
4. É importante que o aluno possa, sempre que possível, relacionar o que está aprendendo na escola, com as situações de sua própria vida.
5. É importante, também, que as atividades acadêmicas ocorram em um ambiente que por si só seja tenha significado e estabilidade para o aluno.
6. A previsibilidade de ações e de acontecimentos pode diminuir em muito a ansiedade do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos. Assim, é importante que o professor estruture o uso do tempo, do espaço, dos materiais e a realização das atividades, de forma a diminuir ao máximo o caos que um ambiente complexo pode representar para esse aluno. Além das providências organizativas, o professor que recebe em sua classe um aluno que apresenta esses comportamentais pode ter, como necessário, fazer adaptações em três áreas:
• Programas voltados para o comportamento de sala de aula.
• Programas voltados para o ensino de habilidades de convivência social.
• Programas voltados para a educação acadêmica.
Hardman (1993) sugerem ao professor alguns cuidados básicos a serem adotados, no processo de buscar formas eficientes de gerenciar seu ensino em salas de aula.
1. Discutir sempre com a equipe técnica a busca de estratégias que sejam efetivas e realistas para o caso em questão.
2. Pedir ajuda a profissionais da equipe técnica sempre que necessitar de apoio, ou se sentir inseguro.
3. Cooperar com os pais, usando na sala de aula os mesmos procedimentos recomendados pelos terapeutas e usados em casa (quando a família é participante do processo de intervenção). Estes cuidados são básicos e podem se somar aos demais descritos a seguir.
No intuito de desenvolver comportamentos desejáveis para uma participação construtiva nas atividades da sala de aula, os autores Lewis & Doorlag (1991, pp. 298-299) sugerem inúmeros procedimentos.




3.5        RECURSOS:


O atendimento especializado deve ser realizado em espaços físicos adequados ou adaptado, contendo mobiliário, material pedagógico e equipamentos apropriados ao trabalho a ser desenvolvido, de acordo com as necessidades do aluno:
 a. revisar as interações entre as características dos alunos com necessidades educacionais especiais e as experiências de aprendizagem que lhes são oferecidas;
b. criar estratégias adequadas para atender às necessidades de aprendizagem de cada aluno, como por exemplo, dosar o ritmo do ensino, usar vocabulário acessível;
c. desenvolver no professorado, o espírito reflexivo, de modo a levá-lo a permanente questionamento do seu fazer profissional, objetivando aprimorar-se permanentemente
d. Dominó de letras: familiarizar as crianças com as letras do  alfabeto, para promover as diferenças e semelhanças,desenvolvimento da concentração.
e. Jogo da memória: familiariza o aluno com as figuras e seus respectivos nomes,estimula a atenção, concentração e regras.
f. Leitura de imagens.
g. Blocos lógicos e dominó desenvolve noções de quantidade.

3.6        ADAPTAÇÕES:

 Adaptações de acessibilidade ao currículo se referem à eliminação de barreiras arquitetônicas e metodológicas, sendo pré-requisito para que o aluno possa freqüentar a escola regular com autonomia, participar das atividades acadêmicas propostas para os demais alunos. Estas incluem as condições físicas, materiais e de comunicação, como por exemplo, rampas, de acesso e banheiros adaptados, e capacitação do professor e demais colegas, e outros recursos pedagógicos adaptados, uso de comunicação alternativa com alunos. Na organização das classes comuns, faz-se necessário prever:
• professores capacitados e, quando necessário, professor especializado;
•distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais em diferentes classes, de modo a se beneficiarem das diferenças e que ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, considerando os princípios da Educação para a diversidade;
• flexibilizações e adaptações curriculares, que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados, bem como processos de avaliação contextualizada que envolvem todas as variáveis ligadas ao processo ensino e aprendizagem;
• serviços de apoio pedagógicos especializados sejam em classes comuns;
• avaliação pedagógica processual para a identificação das necessidades educacionais especiais e indicação dos apoios pedagógicos adequados;
• temporalidade flexível do ano letivo, de forma que o aluno possa concluir em tempo maior o currículo previsto para a série ou etapa escolar na qual está inserido, quando necessário;
• condições para reflexão, ação e elaboração teórica da educação inclusiva na prática pedagógica, colaborando com instituições de ensino superior e pesquisa;
• uma rede de apoio interinstitucional que envolva profissionais das áreas de saúde,assistência social e de trabalho, por meio de convênios com organizações públicas ou privadas, para garantir o sucesso na aprendizagem;
• sustentabilidade do processo inclusivo mediante o trabalho da equipe escolar com a participação da família e comunidade.

Alguns pesquisadores afirmam que o educador é nada mais que um bom professor para todos os alunos. Os alunos são co-responsáveis pela condução do processo educacional e ajudam a criar a estrutura da sala, a estabelecer regras e desafios acadêmicos. O currículo deve ser focado em conteúdos humanistas, no valor de cada pessoa enquanto ser humano e a história de vida de cada um. O professor por meio de seu programa educacional desenvolve um currículo que envolve os estudantes, sua família e sua comunidade.





4          O QUE É PSICOSE


É uma doença mental que caracterizada pela distorção do senso da realidade, uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e afetividade. Uma doença mental. A psicose é um estado anormal de funcionamento psíquico, podemos comparar com determinadas experiências pessoais a  tristeza e a alegria assemelham-se à depressão e a mania, a dificuldade de recordar ou de aprender estão relacionada à demência e ao retardo, o medo e a ansiedade perante situações corriqueiras têm relações com os transtornos fóbicos e de ansiedade. Da mesma forma outros transtornos psiquiátricos podem ser imaginados a partir de experiências pessoais. No caso da psicose não há comparações, nem mesmo um sonho por mais irreal que seja não é semelhante à psicose.
O aspecto central da psicose é a perda do contato com a realidade, dependendo da intensidade da psicose. Num dado momento a perda será de maior ou menor intensidade. Os psicóticos quando não estão em crise, zelam pelo seu bem estar, alimentam-se, evitam machucar-se, têm interesse sexual, estabelecem contato com pessoas reais. Isto tudo é indício da existência de um relacionamento com o mundo real. A psicose propriamente dita começa a partir do ponto em que o paciente relaciona-se com objetos e coisas que não existem no nosso mundo. Modifica seus planos, suas idéias, suas convicções, seu comportamento por causa de idéias absurdas, incompreensíveis, ao mesmo tempo em que a realidade clara e patente significa pouco ou nada para o paciente. O psicótico vive num mundo onde a realidade é outra, inatingível por nós ou mesmo por outros psicóticos, mas vive simultaneamente neste mundo real.
Na psicose infantil o processo de construção das estruturas cognitivas como as próprias estruturas cognitivas adquirem uma peculiar forma de funcionamento e organização e organização produzindo, por sua vez efeitos particulares no processo de aprendizagem. Possuem fala repetitiva, sua possibilidade de criar laços com o outro se encontra bastante dificultada. A estratégia seria criar laços com outras crianças e de estruturar os poucos recursos de aprendizagem, valorizando o interesse pelas máquinas e aparelhos. 

5          TRANSTORNO DE ASPERGER

A Síndrome de Asperger é um quadro psiquiátrico pertencente à categoria dos transtornos abrangentes do desenvolvimento e foi descrita pela primeira vez em 1944 por Hans Asperger, psiquiatra austríaco, sob a denominação “psicopatia autística” em um trabalho no qual descreveu as dificuldades de quatro crianças em se integrar socialmente em grupos.
Esta síndrome corresponde a um quadro caracterizado por déficit na sociabilidade, interesses circunscritos, déficit na linguagem e na comunicação, são crianças podem ou não procurar uma interação social, mas têm sempre dificuldades em interpretar e aprender as capacidades da interação social e emocional com os outros e também apresentam grandes dificuldades em compreender as complexas regras de interação social e conseqüentemente não saberem interagir tem muita dificuldade em estabelecer laços de amizade, acabando freqüentemente por funcionar como bodes expiatórios. Esta característica implica que crianças com esta síndrome deva ser alvo de maior proteção e devam ser mais incentivadas a envolverem-se com os pares.
Um entrave à aprendizagem das crianças com esta síndrome é o seu limitado campo de interesses. Freqüentemente, estas apresentam uma fixação numa determinada área e recusam aprender tudo o que não se enquadra nessa área específica, outra área fraca destas crianças é a concentração, uma vez que estas estão freqüentemente mergulhadas no seu complexo mundo interior.

5.1        CARACTERISTICAS:

·         Atraso na fala, mas o portador desenvolve fluentemente a linguagem verbal antes dos cinco anos, mas com ecolalia (repetição de palavras ou frases), linguagem pedante e rebuscada, voz pouco emotiva e sem entonação;
·         Interesses restritos, escolhendo um assunto de interesse, podendo ser seu ÚNICO interesse por muito tempo;
·         Presença de habilidades incomuns, como cálculos de calendário, memorização de grandes sequências numéricas, e etc;
·         Interpretação literal, acompanhado pela incapacidade de interpretação de mentiras, metáforas, ironias, frases com duplo sentido, etc;
·         Dificuldades no uso do olhar e expressões faciais;
·         Pensamento concreto;
·         Não possuem auto censura: costumam falar tudo que pensam;
·         Apego às rotinas e rituais, com dificuldades de adaptação a mudanças e fixação em assuntos específicos;

5.2        TRATAMENTO:

O tratamento parte do princípio fundamental de identificar comorbidades psiquiátricas, neurológicas e neuropsicológicas, e o desenvolvimento de programas pedagógicos, orientação familiar e escolar. A escola deve estar preparada para receber um aluno e não segregá-lo. Respeitando suas diferenças sem que, para ser incluído, necessite “curar-se” de sua problemática. Precisa estar ciente do que significa dar oportunidade para um aluno “diferente”, participar e desenvolver suas potencialidades tal quais os outros alunos. Contudo, sem uma anterior preparação, nenhuma professora concordará em aceitá-lo na classe e, mesmo acolhendo, será muito difícil integrá-lo, pois não terá o suporte necessário para isso. Esse suporte é um apoio técnico de um profissional especializado.
Mesmo se considerando que o tratamento é realizado com auxílio de programas individuais em função da evolução de cada criança, devemos procurar o antes possível desenvolver:
  • A autonomia e a independência;
  • A comunicação não verbal;
  • Os aspectos sociais como imitação, aprender a esperar a vez e jogos em equipes;
  • Que os professores recebam assessoria e apoio necessários.


5.3        ESTRATÉGIAS

Existem algumas estratégias que ao serem usadas na sala de aula ajudarão a dar resposta às necessidades educativas especiais destas crianças. As sugestões que aqui serão apresentadas são gerais, tendo por isso de ser ajustadas às necessidades únicas de cada criança portadora desta síndrome.
  • A existência de rotinas consistentes e a preparação prévia para qualquer eventual surpresa é fundamental para o seu bem-estar. (Evitar mudanças);
  • Estas crianças devem também ser ensinadas e treinadas a estabelecer interações bidirecionais e a desenvolver um repertório de respostas a usar em várias situações sociais. Mobilizar um colega mais sensível, no sentido de lhe dar um apoio especial quer no interior, quer no exterior da sala de aula, pode também ser muito útil;
  • Uma estratégia para lidar com esta situação é usar as fixações da criança para abrir o seu repertório de interesses. Se a criança só se interessa por estudar os animais, pode, por exemplo, ser levada a interessar-se pela floresta (casa dos animais) e por tudo aquilo que lhe está associado. Limitar o tempo em que é permitido à criança falar sobre os seus interesses específicos e usar o reforço positivo para aumentar a freqüência do comportamento desejado é também estratégias geralmente eficazes;
  • É fundamental o professor estruturar muito bem as atividades e colocar estas crianças nas carteiras da frente. Além disto, poderá também ser vantajoso o uso de sinais não verbais, por exemplo, um toque no braço, sempre que a criança não estiver atenta;

5.4        RECURSOS:

  • Sugestão de filme Síndrome do Gênio ou “Mary e Max – Uma Amizade Diferente”;
  • Uso de emoticons facilita a expressão e a compreensão;
  • O software auxiliará o reconhecimento de ambientes que fazem parte do cotidiano destas crianças e objetos que o compõe, através de cores, imagens e sons; (Edukito)
  • Usos de salas de apoio;

5.5        ADAPTAÇÕES:

·        Ele pode se sentir incomodado por ruídos altos ou baixos, luzes, texturas e sabores fortes, por causa da hipersensibilidade a estas coisas;
·        Diante de muitas crianças, local tumultuado, barulhento e com ruídos, por favor, tente ajudá-lo a encontrar um lugar tranqüilo para que ele possa se confortar;
·        Intervalos de atividades e ambientes desestruturados (como almoço, lanche e trocas de sala de aula) podem vir a ser confusos para ele. Por favor, tente ajudá-lo fornecendo algumas orientações e solicitando a outros adultos ajuda extra durante estes momentos mais difíceis;
·        Permita que ele se movimente, pois ficar sentado por longos períodos de tempo pode ser muito difícil;
·        Posicione-o na sala de aula de maneira que ele recebe os seus estímulos e não do ambiente e procure manter contato visual para verificar se ele está recebendo suas mensagens;
·        Em alguns casos é saudável que ele faça uma pequena caminhada, com um amigo ou auxiliar de ensino, mas não faça disso uma regra, pois ele pode incorporar como uma rotina e não desejar mais permanecer em sala de aula;
·        Dicas Visuais - Algumas crianças aprendem melhor com ajuda visual, tais como imagem de horários, indicações escritas ou desenhos (outras crianças podem compreender melhor com instrução verbal). Sinais de mão podem ser úteis, especialmente para reforçar certas mensagens, tais como: "esperar a sua vez", "parar de falar", ou "falar mais devagar ou suavemente";

5.6        AVALIAÇÃO:

No que se refere à avaliação, tendo em conta que se tratam de crianças com necessidade educativas especiais permanentes (Decreto-Lei n.º 6/2001), têm todo o direito de beneficiar de uma avaliação individualizada que vá de encontro a essas mesmas necessidades, assim como também usufruir das diferentes medidas de apoio que a escola disponha e que os professores considerem necessárias.







6         MÉTODO TEACCH

(Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped Children)

Objetivo: aumentar o funcionamento independente.
Valoriza o aprendizado estruturado (principalmente no início do tratamento). Dá importância à rotina e a informação visual.

UTILIZAÇÃO DE  MATERIAL COM INFORMAÇÃO VISUAL
A informação dada visualmente tem como objetivo amenizar as dificuldades de comunicação existentes.
A programação das atividades do dia deve ser dada visualmente.
Pode existir um quadro indicando, em seqüência, quais atividades ou tarefas a criança deve realizar.
Alguns quadros são feitos de maneira a induzir a criança a retirar o cartão com a foto ou desenho da próxima atividade e depositá-la no local onde deve ir. Por exemplo, retirar a foto da piscina do quadro e colocá-la em um lugar com o mesmo símbolo na piscina.
É claro que a utilização dos quadros requer um aprendizado. Inicialmente alguém fará cada passo com a criança, colocando os cartões em sua mão e ensinado-a a colocá-lo no local. Quando a atividade tiver acabado, a criança deve voltar ao quadro de tarefas para ver qual a próxima atividade e pegar seu respectivo cartão. Com o tempo ela poderá realizar a tarefa de maneira independente.
O fundamental é a persistência até que a criança aprenda a utilizar a informação visual.
Na maioria das vezes a utilização deste método traz tranqüilidade à criança já que possibilita melhor compreensão e comunicação.
O quadro a seguir ilustra os passos que a criança deve seguir ao chegar na escola e quais serão as atividades: guardar mochila, ir ao banheiro, jogo, lavar as mãos, lanchar e ir para casa.


Ao invés do nome pode-se colocar uma foto da criança em cima do quadro de suas atividades.
É necessário que ao ver a figura a criança entenda o que se espera dela. Isto ajuda na organização, minimiza possíveis problemas de linguagem receptiva e dá independência para a criança. É possível também utilizar material visual para ensinar a fazer determinadas tarefas como fazer café, escovar os dentes, etc. A próxima figura utiliza um álbum para ensinar a fazer café. As páginas do álbum possuem uma seqüência de fotos que ensinam cada passo de como fazer café. Primeira pega a água, depois colocar na cafeteira, etc.


Este tipo de orientação pode servir para qualquer coisa que se queira ensinar para a criança. É obvio que isto implica em um aprendizado. Inicialmente os passos serão dados com auxílio, mas sempre utilizando o álbum como referencial para a criança.  É fundamental iniciar com tarefas bem simples (como por exemplo, pegar biscoitos em um pote) e sempre utilizando as fotos para a criança aprender a obter a informação ordenada e organizada visualmente.

A foto abaixo mostra álbuns de como colocar a mesa para o café, para o almoço, e para o lanche.

 

A família pode ter também um esquema na parede para a criança se situar com relação aos dias da semana e o que fará em determinado dia. Nos dias de semana pode-se colocar uma foto dela com uniforme da escola ou algum logotipo que a criança associe à escola. Nos sábados e domingos pode-se colocar uma foto de casa ou foto da criança com os pais ou avós. O importante é que fique claro para a criança que dia é hoje e o que ela fará.


É também útil fotografar os locais e pessoas que fazem parte da vida da criança. Assim, quando os pais forem explicar para a criança aonde ela vai, podem mostrar uma foto ilustrativa enquanto passam a informação verbal (“hoje vamos à casa da vovó” e mostra a foto).

7          CONSIDERAÇOES FINAIS


Concluí-se que ainda há muito que se fazer para obter um bom resultado na inclusão de alunos co condutas típicas. Pois há várias estratégias, adaptações e recursos a serem usados que infelizmente não são aproveitados. Este trabalho nos possibilitou conhecer realmente o que é cada um dos transtornos emocionais, de maneira que contribui para a formação acadêmica e como futuros professores há necessidade de conhecer e interagir com os alunos com necessidade especial, percebendo esses alunos em suas especificidades e necessidades, assim criando mecanismo inclusivo no processo ensino aprendizado, de forma que o aluno em suas necessidades possa perceber também dentro desse processo de construção do saber, cada estratégia ou adaptações cabe aos professores usarem e criarem novas perspectivas de e inclusão e de ensino.




















8          REFERENCIAS:


Acesso no dia 07 de novembro do ano de 2010, esta disponível em http://www.infopedia.pt/$sindrome-de-asperger-estrategias-de-intervenc


Acesso no dia 18 de novembro do ano de 2010, esta disponível em

Acesso no dia 18 de novembro do ano de 2010, esta disponível em

Acesso no dia 20 de novembro do ano de 2010, esta disponível em http://www.carlagikovate.com.br/index_arquivos/Page790.htm

Acesso no dia 23 de novembro do ano de 2010, esta disponível em http://www.psicosite.com.br/tra/inf/autismo.htm